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Trump quer mirar PIX e 25 de Março

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Foto: Paulo Pinto/ABr

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O governo dos Estados Unidos abriu uma investigação comercial contra o Brasil, incluindo críticas até ao Pix, sistema eletrônico de pagamentos criado pelo Banco Central. O documento do USTR (Escritório do Representante de Comércio dos EUA) afirma que o Brasil poderia estar adotando práticas desleais ao promover serviços de pagamento eletrônico desenvolvidos pelo governo, que prejudicariam a competitividade de empresas americanas.

O processo foi anunciado na terça-feira (15) e engloba também comércio digital, onde os EUA acusam o Brasil de retaliar plataformas que não atendem pedidos de censura de conteúdo político.

25 de Março é citada como polo de pirataria

Outro destaque do relatório foi a Rua 25 de Março, no centro de São Paulo, descrita como “um dos maiores mercados de produtos falsificados do mundo”. Segundo o documento, mesmo com operações policiais frequentes, faltariam penalidades eficazes e ações contínuas para combater a falsificação de produtos, consoles desbloqueadosdispositivos de streaming ilícitos e outros itens pirateados.

O texto reforça que a persistência da pirataria afeta diretamente trabalhadores americanos ligados a setores criativos e de inovação.

Desmatamento, etanol e tarifas também estão na lista

Além de propriedade intelectual e comércio digital, a investigação dos EUA contra o Brasil inclui temas como: Tarifas preferenciais e injustas que beneficiariam parceiros estratégicos do Brasil; Desmatamento ilegal, que segundo o USTR enfraquece a competitividade de produtores americanos; Etanol, já que o Brasil teria elevado tarifas sobre o produto importado dos EUA e Suposta falta de medidas eficazes anticorrupção.

Risco de sanções e impactos na economia brasileira

O governo de Donald Trump justificou a abertura do processo como resposta a “práticas comerciais injustas” do Brasil, incluindo restrições a empresas americanas. A investigação pode resultar em sanções econômicas, o que preocupa exportadores brasileiros e setores que dependem do mercado americano.

Especialistas avaliam que reverter medidas aplicadas após a conclusão do processo seria difícil e demoraria anos.

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