Uma operação da Polícia Militar descobriu, na manhã do domingo (21), um laboratório de drogas e uma fábrica clandestina de bebidas em chácaras vizinhas no bairro Maracanã, em Jarinu. A ação mobilizou equipes da 3ª Cia do 49º Batalhão, após denúncia de desinteligência na região.
Laboratório de drogas
No primeiro imóvel os policiais perceberam um forte odor de entorpecente logo na entrada. Dentro da residência, foram localizados diversos materiais utilizados para o preparo de drogas, incluindo aproximadamente 90 quilos de pó branco com características de cocaína, além de substâncias que aparentavam ser crack.
Entre os objetos apreendidos estavam balanças digitais, liquidificadores, máscaras de proteção, anotações de fórmulas, embalagens de medicamentos (Cetanin) e equipamentos usados no processo químico. Toda a casa apresentava vestígios da substância em pó espalhada pelos cômodos.
Fábrica de bebidas clandestinas
Durante a vistoria, os policiais observaram movimentação suspeita na chácara vizinha, cujo portão estava aberto. No local, foram encontradas aproximadamente 3.700 garrafas de vidro entre cheias e vazias, rótulos falsificados de diversas marcas conhecidas (como Absolut, Jack Daniel’s, White Horse, Red Label, Smirnoff e Buchanan’s), além de barris, baldes, lacres e ferramentas de envase.
Na cozinha da casa, havia inclusive um barril de 200 litros cheio de bebida falsificada, além de 97 embalagens já prontas para comercialização.
Tentativa de fuga
Enquanto preservavam a área, por volta das 11h50, os policiais notaram um veículo Citroën Jumpy Furgão (placas RNQ 5D23) que, ao avistar as viaturas, fugiu em alta velocidade. Apesar da perseguição, o automóvel não foi interceptado, mas sua passagem foi registrada em câmeras de monitoramento na região de Atibaia.
Perícia e encaminhamento
A perícia técnica compareceu ao local às 16h18 e concluiu os trabalhos por volta das 17h10. O grande volume de materiais apreendidos exigiu apoio da GCM, do departamento de trânsito de Jarinu e de outras viaturas da PM para transporte até a Delegacia de Campo Limpo Paulista, onde o caso segue em andamento.
A Polícia Civil investiga a ligação entre os dois imóveis e busca identificar os responsáveis pelo esquema.
