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Paciente acusa dentista de abuso

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Foto: Pexels

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Uma paciente de 35 anos denunciou um dentista por abuso sexual em Jundiaí, alegando ter sido tocada de forma inadequada enquanto estava sob o efeito de uma sedação consciente durante um procedimento. Ao confrontá-lo, o profissional teria dito que ela estava “alucinando”.

O caso foi registrado na polícia e está sendo investigado pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM).

A acusação durante o procedimento

Segundo o relato da vítima à polícia, ela estava em um estado de “sedação consciente” para um procedimento odontológico na clínica, localizada no bairro Anhangabaú, quando percebeu toques em seu corpo que não tinham relação com o tratamento.

Mesmo sonolenta, ela afirma ter tido lucidez para questionar o dentista sobre seus atos ainda na cadeira.

A defesa e a denúncia

A resposta do profissional, segundo a paciente, foi de que ela estaria “alucinando”. Inconformada e sentindo-se violada, a mulher procurou a polícia e registrou um boletim de ocorrência.

O caso foi encaminhado para a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), que agora conduz a investigação.

O que dizem os envolvidos

A defesa do dentista nega veementemente as acusações. Em nota, seu advogado afirmou que os fatos não ocorreram como relatado e que sua inocência será provada.

O Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CRO-SP) também se manifestou, informando que tomou conhecimento do caso e que apurará a conduta ética e profissional do dentista.

Por que isso importa

Este caso vai além de uma denúncia individual e toca em pontos sensíveis da relação entre paciente e profissional de saúde. Ele expõe a extrema vulnerabilidade de uma pessoa sob sedação e acende um alerta sobre a confiança depositada em quem cuida da nossa saúde. A alegação de que a vítima estaria “alucinando” ilustra uma tática comum de desacreditar a palavra de mulheres, reforçando a importância de uma investigação rigorosa e do acolhimento a quem denuncia.

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