A Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Jundiaí prendeu, na segunda-feira (24), um homem de 24 anos, amigo de um professor já detido por crimes de pedofilia contra alunos de uma escola particular da cidade. A ação faz parte da segunda fase da Operação Léhrer, que investiga a produção e compartilhamento de pornografia infantil e revelou conversas sobre rituais satânicos e nazistas envolvendo crianças.
Flagrante com material chocante
Durante uma busca e apreensão autorizada pelo Juiz Clóvis Elias Thamê, da 2ª Vara Criminal de Jundiaí, os policiais encontraram no celular do suspeito fotos e vídeos de menores, muitos deles alunos da escola onde o professor atuava. Segundo a delegada Ingrid Hannah Carneiro Schossler, as mensagens trocadas entre os dois incluíam fantasias de violência extrema, com menções a sacrifícios em rituais.
“O conteúdo chocou a equipe policial”, relatou um dos agentes.
O material apreendido será periciado para identificar mais vítimas e possíveis cúmplices.
A direção da escola (cujo nome não foi divulgado para proteger as vítimas) está notificando os pais dos alunos para que conversem com seus filhos e relatem qualquer suspeita de abuso ou aliciamento. A DDM reforça que, caso famílias de outras instituições não tenham sido contatadas, não há relação com este caso, mas orienta diálogo preventivo.
Primeira fase da operação
Na semana passada, o professor de 26 anos foi preso após pagar alunos para produzirem imagens íntimas. Com seu depoimento e as provas digitais, a polícia rastreou o segundo suspeito, agora detido em flagrante.
Próximos passos
O acusado foi levado para o Centro de Triagem de Campo Limpo Paulista e aguarda audiência. Enquanto isso, as investigações continuam para apurar a extensão da rede criminosa.
Atenção: Se você tem informações sobre crimes contra menores, entre em contato com a Delegacia de Defesa da Mulher de Jundiaí ou Disque 100.