Itatiba (SP) – O velório de um homem de 55 anos, que havia sido interrompido por ordem policial na terça-feira (4) para investigação de uma possível agressão, pôde ser retomado em Itatiba. O corpo da vítima retornou ao local após o Instituto Médico Legal (IML) de Jundiaí concluir que a causa da morte foi natural, afastando as suspeitas de violência.
A decisão de recolher o corpo para exames surgiu após o aparecimento de um vídeo e a constatação de lesões visíveis no rosto do falecido durante o velório, levantando a hipótese de que a morte não teria sido resultado apenas de um Acidente Vascular Cerebral (AVC), ocorrido semanas antes. O delegado José Mário de Lara havia determinado a perícia para esclarecer as circunstâncias.
Os exames necroscópicos realizados no IML, no entanto, foram conclusivos: não foram encontradas lesões traumáticas recentes ou que pudessem ter contribuído para o óbito. O laudo pericial confirmou que a morte foi decorrência de causas clínicas, classificadas como natural.
A notícia traz um desfecho para a família, que pôde prosseguir com as homenagens e o sepultamento sem as incertezas que pairavam sobre o caso. A investigação da Polícia Civil foi essencial para dirimir as dúvidas levantadas, garantindo que todas as possibilidades fossem verificadas.
Com a conclusão do IML, a hipótese de agressão como causa da morte foi descartada, permitindo que a família e amigos se despeçam do homem de forma definitiva. O episódio em Itatiba ilustra a importância do rigor investigativo da polícia e da perícia técnica para o esclarecimento de casos complexos, mesmo quando há indícios conflitantes.





