Militares aceitam ajustes em Previdência para apoiar novo pacote fiscal

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Brasília, DF 19/12/2023 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acompanhado do ministro da Defesa, José Múcio, participa da cerimônia de apresentação dos oficiais-generais das Forças Armadas recém-promovidos, no Clube da Aeronáutica, em Brasília. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

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Como parte do esforço para reduzir o déficit público em 2024, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) incluiu o Ministério da Defesa no pacote fiscal, que propõe ajustes no sistema de Previdência dos militares. Embora resistentes a mudanças amplas, os militares sinalizaram aceitação de alterações pontuais em benefícios específicos, desde que outras carreiras de Estado, como o Judiciário, também sejam avaliadas.

Entre os pontos em discussão, o governo estuda a redução de indenizações e benefícios, como a pensão para filhas solteiras de militares admitidos até 2000, e a chamada pensão por “morte ficta”, concedida à esposa de militares expulsos. A reforma de 2019 já havia aumentado o tempo de serviço e a contribuição dos militares, mas preservado benefícios que agora podem ser revistos.

Um relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) mostra que a arrecadação dos militares cobre apenas uma fração dos custos do sistema, sendo R$ 9,1 bilhões arrecadados para um custo total de R$ 58,8 bilhões. Para discutir esses ajustes, o ministro da Defesa, José Múcio, deve se reunir com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, até esta quarta-feira (13).

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