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Leste europeu planeja “escudo militar” com minas terrestres

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imagem gerada por IA

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Finlândia, Estônia, Letônia, Lituânia e Polônia, países da OTAN com fronteira com Rússia e Bielorrússia, decidiram abandonar a Convenção de Ottawa (1997), que proíbe minas antipessoais. A medida, válida a partir do final de 2025, autoriza uso, produção e armazenamento desses artefatos em iminência de conflito.

Desde a invasão da Ucrânia, em fevereiro de 2022, a segurança das fronteiras ganhou urgência. Muros, cercas, vigilância eletrônica e agora, minas terrestres integram o arsenal defensivo para criar uma barreira sólida diante de “um possível ataque russo”.

Críticas sobre o impacto civil

Minas antipessoais são alvo de forte crítica. Em 2023, causaram cerca de 6 000 vítimas, sendo 80% civis. As consequências incluem mortes, mutilações e contaminação de áreas durante décadas, além dos custos elevados de remoção.

Integração com outras defesas

Os países também implementam linhas defensivas complexas:

  • Linha de Defesa do Báltico (Estônia, Letônia, Lituânia): bunkers, valas antitanque e obstáculos naturais ao longo do perímetro fronteiriço.
  • Escudo de Leste (Polônia): barreiras físicas, sistemas eletrônicos e centros de vigilância ao longo da fronteira com Belarus e Kaliningrado, com investimentos de cerca de 10 mil milhões de zlotys (aproximadamente 2,6 bilhões de dólares) até 2028.

O que observar

Escala da implantação: extensão total das áreas minadas, proximidade de zonas urbanas e capacidade de resposta humanitária; Posição da OTAN: como a aliança vai equilibrar dissuasão e imagem internacional e a reação de Moscou: se interpretará a medida como provocação ou justificativa crescente à contenção.

Essa movimentação marca uma transformação na segurança europeia, unindo estratégias da Guerra Fria a recursos modernos. O debate continua entre defesa eficaz e proteção aos civis.

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