A investigação teve início com uma denúncia formal protocolada em abril por Caio Daniel, professor e ex-candidato a vereador, que apontava que a servidora Janaína de Lima Tosta, assessora de Vinícius Costa, teria recebido salário e regime de ponto mesmo durante viagem de 10 dias à Turquia, sem comprovação de trabalho. Uma comissão administrativa foi instaurada em 23 de abril, seguida por procedimento específico para apurar eventual envolvimento do vereador.
Decisão
O relatório final da Comissão concluiu que não havia indícios de dolo ou ilegalidade por parte dos denunciados. Testemunhos e documentos analisados não comprovaram irregularidades graves. Assim, optou-se pelo arquivamento. Os três votos contrários vieram dos vereadores David Bueno (SD), Igor Húngaro (PDT) e Carlos Eduardo “Cadu” (PRD).
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Transparência
Durante cerca de três meses, o processo transcorreu com ampla coleta de depoimentos, documentos e análise técnica. A comissão foi composta por vereadores Baessa da Van (SD), Júnior Cecon (Republicanos) e José Roberto Feitosa (MDB), coordenando investigação e elaboração do parecer final. Após o parecer, a votação ocorreu em sessão legislativa com transmissão pública.
Conclusão e impacto
Com o arquivamento, o vereador Vinícius Costa e sua assessora ficam livres de sanções administrativas ou jurídicas dentro do âmbito municipal. A conclusão da investigação indica que, mesmo diante da polêmica, não foram encontradas falhas formais que justificassem punição. O episódio expõe a importância da atuação institucional baseada em provas e transparência.
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