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Assassinato de Taís Castro foi premeditado, diz polícia

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Foto: Reprodução/Redes Sociais

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A Polícia Civil de Jundiaí revelou que o assassinato de Taís Castro, de 36 anos, morta a facadas no restaurante onde almoçava, foi planejado com pelo menos 20 dias de antecedência. O autor do crime, um ex-funcionário do mesmo local, confessou o homicídio sem demonstrar qualquer arrependimento, segundo as autoridades.

A investigação indica que o homem, que atuava como faxineiro, tinha intenção de atacar outras pessoas além de Taís. Ele foi preso em flagrante na segunda-feira (2), após se entregar em uma unidade da Polícia Militar, no movimentado complexo comercial Beco Fino, na Avenida Nove de Julho.

Taís era querida por amigos e familiares

Natural de Jundiaí, Taís era funcionária de uma agência de turismo e foi descrita por amigos como uma mulher carismática, batalhadora e sempre disposta a ajudar. Ela havia saído para almoçar quando foi surpreendida pelo agressor.

A brutalidade da ação e o número de golpes — ao menos 20 facadas — causaram comoção na cidade e acenderam o alerta sobre os riscos da violência contra mulheres em locais públicos.

Autor não demonstra remorso, diz delegado

Segundo a Polícia Civil, em seu depoimento o autor do crime relatou que vinha pensando em matar alguém há semanas, e que não sente arrependimento. Ele teria escolhido o local por conhecer a rotina do restaurante, onde trabalhou anteriormente.

A prisão em flagrante foi convertida em prisão preventiva, e o acusado foi transferido para uma unidade prisional da região, onde responderá por feminicídio qualificado e tentativa de homicídio, já que outras pessoas estavam no local e também correram risco.

Comunidade pede justiça e mais segurança

O caso gerou uma onda de manifestações nas redes sociais e pedidos por justiça e reforço na segurança em espaços públicos. Amigos e familiares de Taís prestaram homenagens e organizaram uma vigília em sua memória. “Ela era luz por onde passava”, disse uma amiga próxima.

A morte de Taís reacende o debate sobre medidas de prevenção à violência urbana e a importância de políticas públicas de combate ao feminicídio.

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