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Alimentos processados: entenda os riscos e como evitar

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Você provavelmente consome alimentos processados todos os dias, e muitas vezes sem perceber. Eles estão nos biscoitos, embutidos, refrigerantes, molhos prontos e até em certos pães. Mas afinal, o que são esses alimentos, por que são tão comuns, e quais os riscos para a saúde?

O que são alimentos processados?

Alimentos processados são aqueles que passaram por modificações industriais para aumentar sua durabilidade, realçar o sabor ou facilitar o consumo. Isso pode incluir a adição de sal, açúcar, gorduras, corantes e conservantes. Os exemplos vão desde um simples pão de forma até um pacote de salgadinhos ultracolorido.

Eles se dividem em três níveis:

  • Minimamente processados: como arroz polido, legumes congelados e café moído. São modificados, mas ainda preservam nutrientes.
  • Processados: como queijos, pães e atum em lata. Têm adição de ingredientes como sal ou açúcar.
  • Ultraprocessados: como refrigerantes, salsichas, nuggets, bolachas recheadas. São formulações industriais com pouco ou nenhum alimento de verdade.

Por que fazem mal?

O grande problema dos alimentos ultraprocessados é o excesso de substâncias que, consumidas com frequência, aumentam o risco de doenças como obesidade, hipertensão, diabetes tipo 2 e até certos tipos de câncer.

Esses produtos costumam ser:

  • Ricos em calorias vazias, mas pobres em nutrientes;
  • Altamente palatáveis, o que estimula o consumo excessivo;
  • Viciantes, pois combinam sal, açúcar e gordura de forma a enganar nosso cérebro.

A Organização Pan-Americana da Saúde recomenda evitar ao máximo o consumo de alimentos ultraprocessados e priorizar comida de verdade, feita em casa.

Como identificar um alimento ultraprocessado?

Olhe o rótulo. Quanto mais ingredientes difíceis de entender, maior a chance de ser um ultraprocessado. Atenção especial para:

  • Glutamato monossódico;
  • Xarope de milho;
  • Aromatizantes e corantes artificiais;
  • Nomes difíceis como “estabilizante INS 415” ou “emulsificante E471”.

Não precisa radicalizar

Não se trata de demonizar tudo o que é prático. O ponto é buscar equilíbrio. Um pão integral com ingredientes naturais, por exemplo, pode ser um aliado. Mas comer salsicha todos os dias… Aí não dá.

Cinco dicas de alimentação saudável com ingredientes simples e baratos

  1. Feijão com arroz todo dia – A dupla brasileira é fonte completa de proteína, fibras e energia. Saudável e acessível.
  2. Frutas da estação – Mais baratas e cheias de sabor e nutrientes. Manga, banana, laranja… É só variar.
  3. Legumes cozidos ou refogados – Abobrinha, cenoura, chuchu e beterraba rendem bastante e são fáceis de preparar.
  4. Ovos são coringas – Cozidos, mexidos ou em omeletes com legumes. Barato, nutritivo e versátil.
  5. Evite suco de caixinha – Prefira água, chá natural ou sucos feitos na hora, sem açúcar.

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