ANÁLISE – A contagem regressiva para a Copa do Mundo de 2026 já começou, e o cenário de favoritos ao título começa a se desenhar. Com base no momento atual, nas campanhas das eliminatórias e no desempenho recente, montamos um ranking de poder das principais seleções que sonham em levantar o troféu na América do Norte.
Historicamente, o local da Copa pesa: sete das oito edições nas Américas foram vencidas por sul-americanos. Mas a força europeia, com Espanha e Inglaterra em alta, promete quebrar essa escrita.
Confira como estão as principais candidatas:
1. Espanha: A força da nova geração
A Espanha é, hoje, a grande favorita. Campeã da Euro 2024, a seleção espanhola joga um futebol vistoso, dominante e conta com o talento de Lamine Yamal, do Barcelona, um dos melhores jogadores do mundo na atualidade. A equipe não perde um jogo oficial no tempo normal desde março de 2023 e lidera com folga seu grupo nas eliminatórias.
2. Inglaterra: A aposta em um técnico campeão
Sob o comando do alemão Thomas Tuchel, contratado especificamente para o Mundial, a Inglaterra vive a expectativa de finalmente conquistar um grande título. Com a melhor campanha das eliminatórias europeias e um Harry Kane em fase artilheira espetacular, os ingleses chegam com uma das equipes mais fortes e equilibradas do planeta.
3. França: A busca pela terceira final seguida
Finalista em 2018 e 2022, a França de Didier Deschamps e Kylian Mbappé é sempre uma potência. Apesar de um tropeço recente contra a Islândia, a equipe lidera seu grupo nas eliminatórias e aposta na experiência e no poder de decisão de seu principal craque para chegar a mais uma decisão.
4. Argentina: A última dança de Messi?
A atual campeã do mundo chega forte, após uma campanha dominante nas eliminatórias sul-americanas. A grande dúvida é a presença de Lionel Messi, que aos 38 anos, ainda não confirmou sua participação. Com ele em campo, a Argentina é candidata a qualquer título; sem ele, a equipe precisará provar que pode se reinventar.
5. Brasil: A incógnita com Ancelotti
Após uma campanha turbulenta nas eliminatórias, com seis derrotas em 18 jogos, o Brasil apostou todas as suas fichas na contratação do renomado técnico italiano Carlo Ancelotti. A missão do multicampeão por clubes é resgatar a confiança e o bom futebol da seleção, que não chega a uma final de Copa desde o título de 2002. A aposta é alta, e o resultado, uma incógnita.
Correndo por fora
- Portugal: Venceu a Liga das Nações e conta com um Cristiano Ronaldo ainda decisivo. Aos 41 anos, o craque quer provar que ainda pode liderar sua seleção em um último grande torneio.
- Holanda: Com uma campanha sólida nas eliminatórias e o atacante Memphis Depay em grande fase, a Holanda pode surpreender.
- Alemanha: Em crise desde o título de 2014, a seleção alemã corre contra o tempo para se reconstruir. O talento existe, mas a equipe precisa de consistência.
- Itália: A tetracampeã mundial vive um drama: corre o risco de ficar de fora de sua terceira Copa do Mundo consecutiva. A classificação já seria uma vitória.