O Brasil iniciou a preparação para a nova geração de redes móveis, o 6G, mas ainda enfrenta obstáculos significativos para sua implementação. Tecnologias como inteligência artificial, realidade aumentada e telemedicina exigirão infraestrutura robusta, acelerando a necessidade de investimentos e políticas públicas adequadas.
Programa Brasil 6G avança com foco estratégico
Instituições como RNP, INATEL e CPQD, em parceria com universidades importantes, lideram o Programa Brasil 6G, com o objetivo de criar um arcabouço técnico nacional orientado às condições do país, desde 2022 neste momento. A segunda fase está em andamento e configura ambientes de teste em várias regiões do país.
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Desafios estruturais persistem
Apesar do progresso, o Brasil não possui ainda infraestrutura adequada para suportar plenamente o 6G. O país carece de rede de fibra óptica de alta capacidade, indústria local de semicondutores fortalecida e políticas consistentes de inclusão digital e formação técnica. O uso real da tecnologia ainda está distante e depende de mobilização financeira e regulatória.
China lidera testes. Brasil deve ter o 6G após 2030
Enquanto nações como China, Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul já iniciaram testes com a tecnologia, o Brasil deve ter acesso comercial apenas a partir de 2030. O primeiro passo oficial será o leilão da faixa de 6 GHz, previsto pela Anatel para 2026.