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Infecções por animais aumentam e preocupam pesquisadores

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Foto: Erik Karits/Pexels

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Estudo da USP revelou crescimento na incidência de infecções transmitidas por animais, fenômeno que afeta a saúde pública no país. A análise se baseia em tendências recentes, incluindo casos de superbactérias em áreas agrícolas e silvestres, febre‑maculosa e registros de raiva urbana.

O que são zoonoses e por que crescem

Doenças zoonóticas surgem quando patógenos, bactérias, vírus ou fungos, passam de animais para humanos, seja por contato direto, alimentos contaminados ou vetores como carrapatos e mosquitos.

O aumento deve‑se à proximidade crescente entre animais domésticos e selvagens, práticas agrícolas intensivas e uso excessivo de antibióticos na pecuária. Em consequência, o risco de novas doenças zoonóticas cresce.

Exemplos preocupantes

  • Superbactérias detectadas em áreas rurais e ambiente silvestre, resistência que desafia tratamentos.
  • Febre-maculosa, transmitida por carrapatos, apresenta taxas elevadas de mortalidade.
  • Raiva em gambás urbanos alerta para circulação viral na região metropolitana.

O que falta à vigilância

A pesquisa aponta lacunas na vigilância, especialmente em áreas sem monitoramento constante. Casos em animais podem passar despercebidos até infectarem humanos. Diagnóstico precoce e integração entre saúde humana, veterinária e ambiental, abordagem One Health, são essenciais.

O que você pode fazer

  • Lave bem as mãos após contato com animais.
  • Cuide da vacinação de pets, especialmente contra raiva.
  • Evite toque em animais selvagens e denuncie surtos ou mortes incomuns.
  • Cozinhe bem alimentos de origem animal e manuseie com higiene.

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