Integração das Guardas da RMJ avança, mas fica para 2026

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Foto: ABr

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Jundiaí articula a criação um consórcio entre as Guardas Municipais das cidades que formam a Região Metropolitana de Jundiaí (RMJ) e Itatiba.

Sem prazo para implantação, a iniciativa deve ganhar força a partir de 2026. A ideia é reunir as corporações municipais de forma a permitir a realização de operações conjuntas com uso compartilhado de recursos e viaturas.

Segundo o gestor de Segurança Pública de Jundiaí, Guilherme Balbino Rigo, o modelo tem potencial para resolver problemas comuns a diversas cidades, como deslocamento de criminosos entre os municípios e falhas na comunicação entre as corporações. A visão é de que, unidas, as GMs tenham mais agilidade e capacidade de resposta frente às ocorrências que extrapolam limites territoriais.

Cidades da região já testam integração com bons resultados

A iniciativa de Jundiaí encontra terreno fértil entre os municípios vizinhos. Em Várzea Paulista, por exemplo, já existe um acordo formal de cooperação com a GM jundiaiense desde o ano passado. A parceria tem rendido bons frutos e ampliado a eficácia nas ações de patrulhamento e inteligência.

Além disso, Várzea investe em tecnologia de monitoramento, com expansão do sistema de leitura de placas (OCR), que está sendo conectado à rede estadual. A cidade também avança para integrar-se ao programa Muralha Digital, promovido pelo governo paulista.

Itatiba atua fora da RMJ, mas apoia atuação conjunta

Mesmo não fazendo parte oficialmente da RMJ, Itatiba mantém relações estreitas com as cidades da região e vê com bons olhos a ampliação da cooperação entre Guardas Municipais. O secretário de Segurança do município, Luis Antonio Henrique Pereira, destaca que já há troca de dados e suporte entre as corporações por meio de sistemas de inteligência.

Segundo ele, a atuação em rede tem sido decisiva para garantir respostas mais rápidas e efetivas, reforçando a segurança tanto para os moradores quanto para o entorno regional.

Um novo paradigma para a segurança municipal

Se aprovado, o consórcio das Guardas Municipais da RMJ pode representar uma ruptura com o modelo tradicional de atuação isolada entre municípios. A proposta sinaliza um novo paradigma de segurança pública regionalizada, com ganho de escala, uso estratégico de recursos e maior integração tecnológica.

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